17 de jan. de 2011

PROJETO DE VIRTUALIZAÇÃO NO JUDICIÁRIO CEARENSE



O Projeto de Virtualização do Poder Judiciário cearense avança e dá um novo salto. Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) iniciam a utilização de dispositivos móveis e de internet sem fio no trâmite dos processos judiciais. A medida, pioneira no país, permite que os magistrados movimentem os autos a qualquer hora e de todo lugar.

Por meio de tablets e de smartphones, com conexão 3G ou wi-fi, os desembargadores poderão acessar o Sistema de Processo Eletrônico para visualizar, fazer download e acompanhar as ações que tramitam de forma digital.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TJCE, Francisco José Montenegro, o uso dessa tecnologia traz maior celeridade para as decisões e é parte do amplo Projeto de Inovação e Modernização em curso no Poder Judiciário estadual.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ernani Barreira Porto, assegura que “a virtualização é relevante para a prestação jurisdicional mais célere e propicia uma infinidade de outros benefícios à sociedade ao garantir maior amplitude e menos obstáculos no acesso à Justiça”.

A desembargadora Sérgia Maria Mendonça Miranda, integrante do Grupo Gestor da Virtualização do 2º Grau, afirma que a inovação significa uma revolução que vai mudar o perfil da Justiça do Ceará. “Foi um trabalho pensado conjuntamente para implantar o processo eletrônico e digitalizar todas as ações existentes no Judiciário cearense”.

A magistrada citou outros benefícios como maior segurança das informações e agilidade na tramitação, facilidade para buscar dados e salubridade do trabalho. “Tem também a maior publicidade dos atos, e as partes, principalmente advogados, podem ter acesso às ações de qualquer local do mundo”, pontuou.

Além do acesso aos processos digitais, os magistrados poderão utilizar os equipamentos para acessar portais, e-mails e outros mecanismos de comunicação disponibilizados pelo Tribunal, que objetivam tornar a Justiça do Ceará mais célere, moderna e transparente.

Também compõem o Grupo Gestor da Virtualização do 2º Grau os desembargadores Jucid Peixoto do Amaral, Paulo Camelo Timbó, Emanuel Leite Albuquerque e Francisco de Assis Filgueira Mendes.

A fonte é a página do TJ/CE: http://www.tjce.jus.br/noticias/noticias_le_noticia.asp?nr_sqtex=23347

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Apesar de às vezes criticar alguns pontos do PJD, principalmente em relação à confiabilidade e autenticidade dos registros, fico muito empolgado ao ler notícias como esta e ver o apoio e a participação de magistrados nos projetos de PJD. Todo mundo tentando fazer a coisa funcionar bem, isso é um ótimo sinal.

Com magistrados interessados em gestão documental, talvez, enfim, possamos colocar a política de informação como um elemento central do funcionamento de alguns órgãos do judiciário. Sem dúvida será um ganho para a Cidadania.

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